Compositor: BULGE
Esse pensamento era torturante
Você ainda não entendia?
Confundia-me na noite
Rompendo a distância irritante
Aproximando-se incrivelmente
Tremia nessa mão
Com o peito trêmulo, não tinha medo
Esta noite a libélula olharia a lua
Libélula
Essa voz dócil
Esses olhos umedecidos
Esconderia-os no eco do peito
Não esconda, não olhe
Não consigo esperar nem mais segundo
Preferia o despertar da voz do que da dor
O crime e a punição por amar você
Ardiam em meu corpo
Abrace-me com essas mãos
Libélula, pararia nesse dedo só agora
Distante da consciência borrada
Um truque sútil é uma acrobacia
A extensão da noite sofrida
Era lenta
A asa machucada
Se for em lugar que possa repousar
Não entregaria para qualquer um
Não cederia e não compararia
Não posso mais proteger esse segredo
Envolveria o ciúme do que a dor
O crime e a punição por amar você
Era um desprezo ardente
Atrairia anjos e demônios
Libélula, demonstraria esse amor
Não preciso mais de palavras
Preferia a voz da vida do que da dor
O crime e a punição por amar você
Se a madrugada não chegasse, nada mudaria
Verificaria as viagens que juntei
Pare esse dedo! Estaria ferido
Pare! Estaria ferido
A libélula pararia só agora